Investir em vinho é esperteza ou tolice? Descobre se meter o vinho num fundo vale a pena — ou se o Xico tem a resposta mais saborosa.

Há quem guarde vinho na garrafeira. Outros, pelos vistos, guardam-no num fundo de investimento. Dizem que é mais limpo, mais moderno, e que dá dinheiro. Mas será mesmo esperteza… ou só mais uma moda de quem já não sabe o que fazer ao cartão de crédito?

O Xico Sabido foi investigar — copo na mão, claro — para perceber se investir em vinho sem sequer cheirar a rolha é coisa de génio financeiro ou de alma sem sede.

Meter o vinho num fundo em vez da garrafeira

De garrafeira no porão a portefólio no ecrã

Antigamente, quem queria ganhar uns trocos com vinho tinha de ter paciência, espaço fresco e um toque de fé. Comprava umas garrafas boas, metia-as na cave e esperava. Às vezes por anos.
Com sorte (e um bom produtor), vendia-as depois a preço de ouro.
Sem sorte… bebia-as. E olha, também não se perdia tudo.

Mas agora, com esta nova moda de fundos de investimento em vinho, já não é preciso abrir uma garrafa para sentir que se tem algo “de valor”. Basta meter uns euros numa aplicação qualquer e pronto — és “acionista” de um Bordeaux de 1982. Nem o provas, nem o vês. Mas, teoricamente, és dono de uma percentagem da garrafa.

Romântico? Nem por isso. Lucrativo? Depende de quanto te custa não beber o que pagas.

O fascínio (e o risco) de investir em vinho

O lado bom é fácil de perceber: o vinho, quando é bom e escasso, tende a valorizar. É como o ouro — mas com alma e sabor.
Grandes garrafas podem render bem, e o mercado global do vinho de luxo tem mostrado crescimento constante.
Há fundos que compram lotes raros, mantêm-nos armazenados em condições ideais e vendem quando o preço sobe. Parece um bom negócio, certo?

Pois… até o mercado engasgar.
O valor do vinho, tal como o humor de quem o bebe, sobe e desce. E, se o fundo tiver mais sede de lucro do que de paixão, o copo pode vir meio vazio.

Investir em vinho é bonito no papel, mas não é garantido. Tal como um tinto mal decantado, às vezes precisa de tempo — e mesmo assim pode azedar.

Os fundos que cheiram mais a Excel do que a barrica

Há quem diga que isto dos fundos de vinho é o futuro. Que é “democratizar o acesso ao investimento vinícola”.
Mas o Xico Sabido, que já viu muita moda ir e vir, desconfia de tudo o que promete prazer sem sabor.

Quando o vinho vira apenas número de Excel, perde o encanto.
Já não há aquele ritual de abrir, cheirar, provar, discutir com os amigos se tem corpo ou se é só conversa.
É só dinheiro a fermentar num servidor.

E o pior: há investidores que nem bebem vinho. Apostam nele como quem aposta em criptomoedas.
Ora, isso é como ir à tasca e pedir uma água com gás — pode ser inteligente, mas é triste de se ver.

O prazer que o fundo não dá

O verdadeiro encanto de investir em vinho está no meio-termo.
Se o fazes por paixão, por curiosidade, e se até abres uma ou outra garrafa para celebrar os ganhos (ou afogar as perdas), então estás no caminho certo.
Agora, se o teu investimento nunca vai ver a luz do copo… talvez estejas a perder o melhor retorno de todos: o prazer.

Como diz o povo, o vinho é para ser bebido, não venerado como um NFT de rolha.

No fim do dia… esperto ou tolo?

Depende de ti, compincha
Quem investe com gosto, ganha sempre — seja no saldo, seja no paladar.
Quem investe só pelo cifrão, pode acabar rico mas sedento.

O Xico Sabido acha que o melhor fundo continua a ser o da garrafa.
Porque no pior dos cenários, o teu investimento acaba a acompanhar um bom naco de carne e uma conversa que vale mais do que qualquer rendimento anualizado.

Conclusão — Entre o lucro e o gole

No fim de contas, investir em vinho pode ser um bom negócio… mas só se não te esqueceres do que o vinho é: prazer engarrafado, não uma linha no balanço.
Os fundos prometem rendimento, mas nenhum deles te vai dar aquele sorriso que só um gole bem tirado consegue.

Se o vinho que compraste nunca chegou ao copo, talvez o investimento tenha corrido bem no papel — mas falhou no espírito.
Porque o vinho, ao contrário das ações, foi feito para ser partilhado.

Aqui o Xico diz e repete:

“Mais vale um brinde bem dado do que um fundo bem gerido.”

E se é para investir, que seja num vinho com história, caráter e sabor — como o Xico, que não precisa de fundo para dar lucro à alma.

A dica do Xico

Se é para investir, invista num vinho que dá prazer agora — o Xico Sabido.
Não precisa de bolsa, nem de corretor. Só precisa de companhia e vontade de brindar.
Porque no fim do dia, o verdadeiro lucro é sair da mesa de copo cheio e alma leve.

Fundos? Bolsas? Deixa lá isso. O melhor investimento é o que se bebe.
Descobre o Xico Sabido e brinda às castas que fazem Portugal tão único — e tão esperto.

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