8 Castas Portuguesas Para Não Passares Vergonha na Garrafeira

Se já entraste numa garrafeira e ficaste de olhos presos naquela prateleira modesta — mas cada vez mais recheada — de vinhos portugueses, bem-vindo ao clube.
Aprende as 8 castas portuguesas essenciais e descobre como o Xico Sabido celebra o sabor, a tradição e a alma do vinho português.

8 Castas Portuguesas Para Não Passares Vergonha na Garrafeira

Se já entraste numa garrafeira e ficaste de olhos presos naquela prateleira modesta — mas cada vez mais recheada — de vinhos portugueses, bem-vindo ao clube.
Portugal está na moda. Depois de Itália, é o segundo destino europeu mais procurado, e não é por acaso: cultura rica, comida divina, preços simpáticos e… vinhos que fazem qualquer sommelier levantar a sobrancelha.

Apesar de ser um país pequenino (do tamanho do Maine, nos EUA), Portugal é o 10.º maior produtor de vinho do mundo. E, melhor ainda, produz garrafas excecionais por preços que em França ou Itália seriam considerados insultos à etiqueta. Aqui, a relação qualidade-preço é uma arte — e os produtores portugueses têm orgulho nisso.

José Luís Oliveira da Silva, co-CEO da Casa Santos Lima, resume a filosofia:

“Tentamos sempre oferecer mais do que prometemos. Um bom vinho, a bom preço. Crescemos todos os anos a tentar dar melhor qualidade.”

Traduzindo: o português pode não ser o mais vaidoso, mas no copogosta de brilhar.

O Segredo Está nas Castas

Mais de 90% dos vinhos portugueses são blends, ou seja, misturas de várias castas. É o segredo para vinhos equilibrados, com personalidade e profundidade.
Mas há cada vez mais produtores a engarrafar castas únicas — como Alvarinho, Touriga Nacional, Tempranillo e Alicante Bouschet — para mostrar ao mundo que certas uvas brilham sozinhas.

Portugal tem mais de 250 castas autóctones, um número impressionante que garante uma diversidade de aromas e estilos única no planeta. Se queres começar a entender o ADN vínico português, foca-te nestas oito castas essenciais — quatro brancas e quatro tintas — que contam a história líquida de Portugal.

Castas Brancas Portuguesas

Alvarinho

Se o nome soa familiar, é porque em Espanha chamam-lhe Albariño. No norte de Portugal, especialmente em Vinho Verde, o Alvarinho reina. Foi uma das primeiras castas portuguesas a ser engarrafada a solo, e com razão: dá vinhos frescos, florais e minerais, com notas de citrinos, pêssego, maracujá e lichia.
Os fãs de Sauvignon Blanc vão sentir-se em casa — mas com um toque atlântico e uma acidez que faz salivar.

Arinto

Também conhecido por Pedernã, o Arinto é uma das castas mais versáteis de Portugal. Se gostas de Riesling, vais adorar esta uva. É usada em blends para dar acidez e frescura, mas também brilha sozinha em regiões como Bucelas, Tejo e Alentejo.
Produz vinhos frutados e minerais, com notas de maçã verde, lima e giz — perfeitos para acompanhar mariscos e petiscos leves à beira-mar.

Fernão Pires (Maria Gomes)

A casta branca mais plantada em Portugal. Espalhada de Lisboa a Bairrada, o Fernão Pires (ou Maria Gomes) dá vinhos suaves, aromáticos e cheios de fruta. Lembra um Moscatel discreto, com toques de laranja, limão, rosas e frutos secos.
É presença assídua em vinhos espumantes portugueses e o tipo de vinho que se bebe sem conversa — porque fala por si.

Castas Tintas Portuguesas

Touriga Nacional

A estrela do país. A Touriga Nacional é tão respeitada que até foi “adotada” por Bordéus, tornando-se uma das poucas castas estrangeiras aprovadas por aquela região.
Com pele grossa e caráter firme, dá vinhos intensos, aromáticos e de cor profunda, com notas de amora, violeta, ervas e bergamota. É a base dos grandes vinhos do Douro e também se destaca em versões monovarietais, que são pura expressão de Portugal.

Touriga Franca

Se a Touriga Nacional é o músculo, a Touriga Franca é o perfume. É a casta mais plantada no Douro e essencial nos vinhos do Porto. Dá vinhos elegantes, florais e sedosos, com notas de framboesa, violeta e pétalas de rosa.
Pensa nela como o Cabernet Franc português — discreta, mas indispensável.

Tempranillo (Aragonez ou Tinta Roriz)

Trata-se da mesma casta que em Espanha domina Rioja, mas aqui veste-se de Portugal.
No Alentejo chama-se Aragonez, no Douro é Tinta Roriz, e em ambos os casos é uma uva que dá estrutura e corpo aos blends.
Os vinhos têm sabores de ameixa, morango e especiarias, com aquele toque rústico que pede uma tábua de enchidos ou uma posta grelhada.
Versátil, acessível e cheia de carácter — é o vinho perfeito para um jantar de amigos.

Trincadeira (Tinta Amarela)

A Trincadeira é a diva temperamental das vinhas: precisa de sol, mas sem exageros. No Alentejo, mostra o seu melhor lado, com vinhos florais, apimentados e complexos, cheios de fruta preta, chocolate e café.
Mantém sempre uma acidez vibrante, o que a torna uma das castas mais equilibradas. É o vinho que te dá estrutura sem pesar no copo.

Alicante Bouschet

Originária de França, mas 100% naturalizada em Portugal, o Alicante Bouschet é um caso sério no Alentejo.
É uma casta de polpa vermelha (rara no mundo do vinho), que dá cor, textura e intensidade às misturas. Produz vinhos densos, encorpados e cheios de notas de frutos silvestres, chocolate e ervas.
Cada vez mais produtores apostam em engarrafá-lo a solo — e quando o provas, percebes porquê: é o rock’n’roll do Alentejo.

O Sabor de Portugal num Copo

Com tantas castas autóctones, Portugal oferece uma das paletas de sabores mais ricas do mundo do vinho.
Do Alvarinho fresco do Minho ao Alicante Bouschet intenso do Alentejo, o país é um verdadeiro laboratório de terroirs.
Mais do que seguir modas, os vinhos portugueses celebram autenticidade, equilíbrio e alma — e é por isso que quem descobre Portugal no copo… não volta atrás.

O Vinho Que Não Se Arma em Fino, Mas Sabe ao Que É Bom

O Xico Sabido pode não ser um vinho de luxo — e ainda bem.
É daqueles vinhos que não se metem em cerimónias, mas deixam marca no paladar.
Com carácter robusto e alma portuguesa, o Xico Sabido é a prova viva de que o vinho bom não precisa de ser caro, apenas honesto.

Tal como as castas que fazem de Portugal um país de vinhos únicos, o Xico Sabido junta o melhor da terra e do saber tradicional. Cada garrafa carrega um pouco daquilo que nos define: sabor, simplicidade e uma boa dose de atitude.

Ideal para acompanhar um jantar de amigos, um prato de tacho bem português ou simplesmente aquele momento em que o dia pede um brinde.
Porque, no fundo, um bom vinho é aquele que nos faz sorrir — e o Xico Sabido faz isso com estilo.

Descobre o Xico Sabido e brinda às castas que fazem Portugal tão único.

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